Arquivo de maio, 2012

Software Livre

Publicado: 28/05/2012 em BoasVindas

É impossível falar de Linux e não falar de Software Livre.

É considerado um software livre, quando se enquadra nos 4 tipos de liberdades, segundo a FSF ( Free Software Foundation ), são elas:

  • Liberdade 0: A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;
  • Liberdade 1: A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades;
  • Liberdade 2: A liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo;
  • Liberdade 3: A liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.

Para que as quatro liberdades sejam satisfeitas é necessário que o programa seja distribuído juntamente com o seu código-fonte e que não sejam colocadas restrições para que os usuários alterem e redistribuam esse código.

A liberdade de executar o programa significa que qualquer tipo de pessoa física ou jurídica pode utilizar o software em quantos computadores quiser, em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem nenhuma restrição imposta pelo fornecedor.

A liberdade de redistribuir o programa executável (em formato binário) necessariamente inclui a obrigatoriedade de disponibilizar seus códigos-fonte. Caso o software venha a ser modificado e o autor da modificação queira distribuí-lo, gratuitamente ou não, será também obrigatória a distribuição do código-fonte das modificações, desde que elas venham a integrar o programa. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuído, já que as licenças de software livre assim o permitem.

A OSI, por conta da ambiguidade da palavra “free” em inglês, prefere a expressão Open Source, que em língua portuguesa é traduzida por software livre, software de código aberto ou software aberto. A disponibilidade do código-fonte não é condição suficiente para que ele seja considerado de código aberto. É necessário satisfazer dez critérios, inspirados nas Orientações sobre Software Livre do projeto Debian:

  1. Livre redistribuição: Sua licença não pode restringir ninguém, proibindo que se venda ou doe o software a terceiros;
  2. Código-fonte: O programa precisa obrigatoriamente incluir código-fonte e permitir a distribuição tanto do código-fonte quanto do programa já compilado;
  3. Obras derivadas: A licença deve permitir modificações e obras derivadas que possam ser redistribuídas dentro dos mesmos termos da licença original;
  4. Integridade do código do autor: A licença pode proibir que se distribua o código-fonte original modificado desde que a licença permita a distribuição de patch files com a finalidade de modificar o programa em tempo de construção;
  5. Não discriminação contra pessoas ou grupos: A licença não pode discriminar contra pessoas ou grupos;
  6. Não discriminação contra áreas de utilização: A licença não pode restringir os usuários de fazer uso do programa em uma área específica;
  7. Distribuição da licença: Os direitos associados ao programa através da licença são automaticamente repassados a todas as pessoas às quais o programa é redistribuído sem a necessidade de definição ou aceitação de uma nova licença;
  8. Licença não pode ser específica a um produto: Os direitos associados a um programa não dependem de qual distribuição em particular aquele programa está inserido. Se o programa é retirado de uma distribuição, os direitos garantidos por sua licença continuam valendo;
  9. Licenças não podem restringir outro software: A licença não pode colocar restrições em relação a outros programas que sejam distribuídos junto com o software em questão; e
  10. Licenças devem ser neutras em relação as tecnologias: Nenhuma exigência da licença pode ser específica a uma determinada tecnologia ou estilo de interface.

Ideologia: as diferenças entre Software Livre e Código Aberto

Muitos defensores do software livre argumentam que a liberdade é essencial não só do ponto de vista técnico, mas também sob a ótica da moral e da ética. É neste aspecto que o movimento de software livre (liderado pela FSF) se distingue do movimento de código aberto (liderado pela OSI), que enfatiza a superioridade técnica em relação ao software proprietário, ao menos em potencial.

Os defensores do código aberto (também conhecido como open source em inglês) normalmente argumentam a respeito das virtudes pragmáticas do software livre ao invés das questões morais. A definição de software livre da FSF concentra-se prioritariamente na questão da liberdade do usuário, a definição de Software Aberto da OSI abrange as mesmas características, mas incluem algumas restrições adicionais focadas no modelo corporativo e em negócios comerciais elaborados em torno do software. Não há uma grande discordância entre as duas vertentes e boa parte da comunidade se identifica com ambas as organizações ( FSF e OSI). A diferença sutil está no discurso e no público-alvo. O conjunto de licenças aprovadas pela FSF e pela OSI é quase idêntico e, portanto, em termos pragmáticos, podemos considerar que o movimento pelo software livre e a iniciativa pelo código aberto se preocupam com o mesmo software. Desta forma, todo software de código aberto é também um software livre.

Lisa Matsui

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre#GNU.2FLinux

Novo Cadillac XTS 2013 é movido a Linux

Um novo veículo acaba de ser adicionado à lista de sonhos de consumo dos geeks. Trata-se do Cadillac XTS 2013, veículo inspirado no Cadillac tradicional, mas que conta com tecnologias modernas para agradar motoristas de todas as idades. O veículo contará com um sistema de bordo baseado na plataforma Linux, batizado de Cadillac User Experience (CUE).

O modelo contará com um processador de três núcleos baseado na arquitetura ARM, que deve alimentar dois displays: um de 8 polegadas com tela touch screen capacitiva e outro de 12,3 polegadas totalmente configurável e que ficará posicionado atrás do volante.

Algumas funções do veículo poderão ser acionadas por comandos de voz, em uma espécie de assistente pessoal similar o Siri, do iPhone 4S. Como o sistema será integrado a um GPS, bastará, por exemplo, pronunciar um endereço para que o sistema do carro trace a melhor rota e a exiba na tela em questão de segundos.

O veículo ainda não tem data para chegar às lojas, mas ao que tudo indica ele não deve ser lançado no Brasil. No mercado norte-americano, onde o lançamento foi anunciado, os preços devem ficar entre US$ 40 mil e US$ 60 mil.

 

Fonte: http://www.wired.com/autopia/2012/05/2013-cadillac-xts/

Lisa Matsui

Linux e aplicações 3D

Publicado: 26/05/2012 em Linux

O sistema de janelas mais comumente usado no Linux, o Xfree86, é baseado nas especificações do sistema X, ditadas pelo OpenGroup, e assim sendo ele contém algumas características que diferem do que normalmente é conhecido como sistema de janelas em Windows ou Macintosh. Por exemplo, há uma total transparência no sentido de uma aplicação cliente-servidor: o que você roda em sua máquina é um chamado “Servidor X”, enquanto que os aplicativos são clientes que se comunicam com esse servidor. Dessa maneira, é possível rodar um programa gráfico em uma máquina e mostrar a tela desta aplicação em outra.

Na parte de aplicações 3D, o representante dos sistemas Unix é o Irix, da Silicon Graphics, criadora da API OpenGL. A SGI desenvolveu uma séria de protocolos e API’s para tornar possível a integração de aplicações 3D com o conceito cliente-servidor do sistema X. O problema é que essas soluções eram (e algumas ainda são) proprietárias. Como isso chegou ao Linux?

Mesa? O que é isso?

Há um tempo atrás um projeto denominado Mesa teve início, com um objetivo: criar, a partir das especificações liberadas pela SGI, uma biblioteca compatível com a API OpenGL. Por ser um projeto não-comercial e portanto não ter pago à SGI o licenciamento da tecnologia, os desenvolvedores da Mesa não podem dizer que ela subsitui uma implementação OpenGL “oficial”. No entanto, o que se vê no dia a dia é que ela se sai muito bem nesse objetivo.

O talvez maior problema da biblioteca Mesa, até sua versão 3.0 (que é a versão estável mais atual), é uma grande limitação quanto a aceleração 3D via hardware: normalmente todo o processamente é feito pela CPU, o que sabemos causa um grande declínio na performance. As funções de aceleração das placas existentes eram completamente inutilizadas. Até que alguém resolveu fazer algo…

Entra a 3dfx

Com o grande sucesso das placas baseadas nos chips Voodoo Graphics e Voodoo 2, além do maior sucesso ainda de jogos como Quake e Quake 2, a 3dfx resolveu que não poderia ignorar os usuários do Linux. Entrou em contato com um desenvolvedor, que sob NDA (“non-disclosure agreement”, isto é, a pessoa não pode repassar para terceiros as informações recebidas), passou a desenvolver uma biblioteca que continha as funções da API GLIDE, proprietária da 3dfx.

Não demorou muito para que alguém modificasse a biblioteca Mesa e incluísse a possibilidade de utilizar a nova biblioteca GLIDE para usar os recursos de aceleração das placas 3dfx. Com isso, foi ainda adicionado suporte a OpenGL por hardware às versões para Linux de Quake e Quake 2.

Com essas evoluções, já era possível utilizar aplicações OpenGL em Linux, tanto em tela cheia como em janelas (mesmo que a placa fosse somente 3D, por meio de uma modificação feita pelos desenvolvedores dos drivers. O processo não é o que pode ser chamado de rápido, mas é ainda melhor que usar somente software), não limitando-se somente a jogos como Quake.

No entanto, essas soluções ainda não eram o ideal, do ponto de vista do objetivo do sistema X e da filosofia Linux: primeiramente, não era possível fazer o processamento em uma máquina e a tela ser mostrada em outra utilizando aceleração de hardware desta, como em sistemas Irix. Segundo, os drivers fornecidos pela 3dfx eram proprietários: não foi disponibilizado código fonte nem informações para que pudessem haver melhoras.

GLX: a resposta

Os grandes problema de ter aplicações OpenGL aceleradas por hardware em um sistema X eram (1) poder fazer o processamento 3D no hardware de uma máquina mesmo que a aplicação estivesse rodando em outra e (2) sincronizar o acesso aos recursos da placa de vídeo pelo sistema X e pela biblioteca Mesa, já que há muitas placas que são tanto 2D como 3D (no caso das Voodoo Graphics e Voodoo 2 isso não era problema, pois o processamento 2D era feito por outra placa).

A solução para esse problema já existia, mas era proprietária. Era, pois a SGI resolveu abrir o código da GLX, uma API que tem como objetivo fazer todas essas coisas citadas acima.

Com isso, houve um verdadeiro estrondo entre os desenvolvedores de drivers para Linux. Os primeiros esforços eram para criar um módulo para o Xfree86 que integrasse o GLX, simplificando o trabalho do software que utiliza OpenGL. Esse esforço já gerou diversos resultados, como a implementação de um driver para os chips Permedia 2.

Matrox e NVIDIA: liderando a iniciativa?

Com a criação de uma estrutura básica para aceleração 3D em Linux, duas iniciativas chamaram a atenção da comunidade.

A primeira partiu da fabricante canadense Matrox: ela liberou informações para acesso de baixo nível ao chip MGA-G200, possibilitando que pessoas com acesso a essas informações desenvolvessem um driver para essas placas. As especificações não são completas ainda, mas já possibilitaram que em apenas três meses surgisse um driver bastante maduro, bem mais estável que o fornecido pela 3dfx. A página do projeto desse driver pode ser vista aqui.

Seguindo de carona, a NVIDIA surpreendeu: lançou um driver que permite que todos os chips da família RIVA (128, 128ZX, TNT, TNT2 e TNT2 Ultra) tenham aceleração 3D em Linux. Mais do que isso, foi disponibilizado o código fonte desse driver para qualquer pessoa que queira contribuir para a melhora do mesmo. O driver pode ser pego na página da própria NVIDIA.

Essas iniciativas são um ótimo começo para a popularização do uso de aplicativos 3D em Linux. Mas devido a diversos problemas, o principal deles sendo que o Xfree86 não contém uma arquitetura ideal para esse tipo de aplicação, o que vê-se é que a performance, mesmo que muito superior à renderização por software e com uma qualidade de imagem impressionante no caso de Matrox e NVIDIA, não chega nem perto da mesma placa num sistema Windows. Mas isso pode mudar…

Xfree86 4.0: a solução?

O time de desenvolvedores do Xfree86 já está amplamente envolvido na programação da próxima versão do sistema, a 4.0. E essa versão trará inúmeras novidades, sendo quase uma reformulação completa do sistema. E boa parte dessas inovações será para promover o uso de aplicações 3D em Linux.

Com a ajuda de empresas e desenvolvedores, como a Precision Insight, que forneceu as especificações de sua DRI (Direct Rendering Infrastructure) para ser utilizada na nova versão do Xfree86, o futuro é bastante promissor. A inclusão da DRI permitirá que o desempenho aumente bastante em relação aos níveis atuais, podendo ser comparado à mesma placa no Windows, e quem sabe até ultrapassar esse desempenho, e ainda aproveitando as características oferecidas pelo GLX já citadas anteriormente.

Com o amadurecimento do Xfree86 e maior suporte por parte dos fabricantes, o Linux tem tudo para ser uma ótima opção para quem busca a utilização de aplicativos 3D baseados em OpenGL, seja ele um jogo como uma aplicação profissional. E isto é só o começo.

http://www.leoviotti.com/hardcia/textos/linux3d.html

                       Fabrício Candido

Interface gráfica do Linux

Publicado: 26/05/2012 em Linux

Muito se fala sobre as diferenças entre Windows e Linux. O que mais se ouve dos que nunca usaram um Linux são frases do tipo: Ah, isso é tão fácil no Windows, no Linux não tenho um programa tão bom quanto esse que tenho no Windows. Existe uma mística de que o Linux é um sistema operacional muito complexo, que dificilmente tomará o lugar do Windows. O que muita gente ainda não sabe é que o Linux já dispõe de uma quantidade de ferramentas muito mais abrangente que a quantidade de ferramentas para Windows.

O programa responsável pela parte gráfica do Linux é o XFree, que é um servidor de janelas. O XFree contém as especificações sobre como criar e manipular janelas, oferecendo ferramentas para que gerenciadores de janelas possam implementar uma interface gráfica.

Gerenciadores de janelas são programas que controlam como as janelas devem ser apresentadas, a forma como os botões se posicionam, quais são suas funções, o que pode acontecer dentro de uma janela e coisas do gênero.

Quando solicitamos um programa a um gerenciador de janelas no Linux, o mesmo abre uma janela e coloca o programa dentro dela. Já que não precisamos nos preocupar com especificações de janelas, visto que o XFree é o responsável por essa tarefa, não precisamos ser grandes programadores para desenvolver uma própria interface gráfica para Linux. Essa simplicidade oferecida pelo sistema de código-fonte aberto do XFree foi responsável pelo surgimento de várias interfaces gráficas para o sistema.

Ao contrário do Windows, no Linux podemos escolher a interface gráfica que mais nos agrada em termos de beleza e facilidade de uso. Já existem cerca de 20 gerenciadores de janelas para o Linux. Dentre os mais populares podemos citar: Kde, Gnome, AfterStep, Enlightnment, WindowMaker, IceW, BlackBox, Fvwm90.

O Kde é outro gerenciador de janelas. Possui uma interface bem amigável e tem opções  visuais muito bem trabalhadas. Outro gerenciador de janelas muito amigável, leve e estável é o WindowMaker. Este gerenciador é desenvolvido nos EUA por uma equipe liderada por um brasileiro. O Gnome também é outra interface gráfica que não fica nem um pouco atrás do Kde ou WindowMaker quando o assunto é qualidade. Além de ter uma interface muito bem desenhada, o Gnome é o gerenciador de janelas que mais se aproxima do Windows em visual.

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Interfaces-Graficas-no-Linux

Fabrício Candido

Linux X Virus

Publicado: 26/05/2012 em Linux

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Então, existem vírus para Linux? Sim. 863. E o mais recente é de 2009.

No Linux os cuidados básicos quanto a isso já estão, 75% acertados, então como o vírus nos atacaria? Muito simples: lembram da praga do buffer overflow? Bom, acho que já deu pra você imaginar tudo não é? O que mais se tem de erro em um sistema Unix ou Linux é o buffer overflow, e o que é o buffer overflow a grosso modo?

São programas mal projetados em suas validações de IO, que ao estourar mandam para um certo lugar da memória ou processador, uma certa ordem.

Um vírus capaz de explorar um desses possíveis estouros de memória no Linux, pode muito bem ser feito para explorar um programa qualquer que rode como root e que seja usado em rede para entrar no sistema e depois baixar o que bem quiser para completar sua tomada de poder na máquina local, colocando qualquer política de chmod, chroot, chown e senhas no “chinelo”. Depois de tomado o sistema, o vírus altera o PS para não ser visto no sistema e por aí vai. Esse é o caso dos vírus Lion e Adore, que atacam vulnerabilidades no BIND.

Os vírus para Linux só conseguiram contaminar máquinas que não tinham sido atualizadas para correção de segurança.

Nesses 863 vírus englobam toda ameaça automatizada contra o Linux, como root kits, worms e scripts para invasão.
Um conceito muito mais abrangente do que usado na definição para Windows.

Por que, então, existem programas antivírus para Linux?

O Linux é muito usado como servidor de arquivos, de impressão, de email, firewall, Proxy, web, intranet, internet, extranet, e até de aplicação para redes de clientes Windows. Assim, muitos arquivos e tráfego Windows passam por dentro dele.

Portanto, é um bom local para instalar um programa antivírus para limpar arquivos e tráfego, para proteger a si e aos clientes Windows.

http://www.tocadoelfo.com.br/2009/04/virus-em-linux-yes-eles-existem.html

Fabrício Candido

As Diversas Versões do Linux [2]

Publicado: 21/05/2012 em Linux

Debian:

O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo, e sem fins lucrativos. Apesar de atualmente ser usado com o kernel Linux, ele se intitula como um sistema operacional que pode usar outros kernels como o Hurd. O Debian conta com mais de 3.950 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no sistema.

Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito que melhorar, como a simplificação do processo de instalação.

 

Conectiva:

A brasileira Conectiva criou a primeira distribuição nacional do software,  o Conectiva Linux, baseado no Red Hat. Apesar de ter tomado um rumo diferente, sua distribuição ainda se baseia nos conceitos básicos da americana. Mas muita coisa boa foi feita para melhorar a distribuição, como a criação do apt (ferramenta de atualização de pacotes) para pacotes RPM, o GNU Parted (particionador), entre outras coisas. O objetivo da distribuição é tornar fáceis as coisas para os usuários novos, sem comprometer muito o andamento do sistema.

 

SuSE:

A SuSE, que hoje pertence à Novell, é uma das maiores influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do sistema. Criaram também uma ferramenta de configuração do sistema chamada YaST, que facilita mexer nas configurações da Distribuição.

 

Fedora:

O Fedora Linux é a distribuição de desenvolvimento aberto patrocinada pela RedHat e pela comunidade. Surgida em 2002 e baseada em versão da antiga linha de produtos RedHat Linux, ela só tem suporte da comunidade, e tem como prioridade o uso do computador como estação de trabalho. Além de contar com uma ampla gama de ferramentas de escritório, possui funções de servidor e aplicativos para produtividade e desenvolvimento de softwares.

Kurumin:

Uma distribuição baseada em Debian que roda diretamente a partir do CD (Live CD), o Kurumin é ideal para quem deseja testar uma distribuição Linux. Caso goste, pode ser insta

lada diretamente no disco rígido. Suporta boa quantidade de hardwares disponíveis. A versão instalada possui suporte a maioria dos winmodens mais encontrados no Brasil.

Mandriva:

Fusão do Mandrake com a brasileira Conectiva, a companhia mudou seu nome para Mandriva e lançou esta distribuição primordialmente para desktops. Tem uma ótima suíte de administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e freqüentes lançamentos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos Live CDs instaláveis e lançou o Mandriva Flash – um sistema Mandriva Linux completo em um dispositivo Flash USB bootável.

João Vitor e  Naian Barros

Lançamento Ubuntu 12.04

Publicado: 15/05/2012 em Linux

Foi lançada a mais nova versão do Ubuntu, em 26/04. Com o codinome “Precise Pangolin”, a versão 12.04 do sistema operacional Linux mais popular do planeta já está disponível para download e traz uma série de novidades.

Pesquisas mais precisas usando o HUD

O HUD (Head-Up Display) é o grande destaque do Dash do Ubuntu (o “Menu Iniciar” deste sistema). O método, que começou a ser implantado apenas nas versões mais recentes do sistema junto com a interface Unity, foi aprimorado e está mais poderoso do que nunca. Agora, além de pesquisar em todo o sistema, ele vai adiante, permitindo ações com aplicativos e também pesquisas na web.

Tela de logon mais bonita

No Ubuntu 11.04, a tela de logon do Ubuntu foi remodelada e ganhou um novo visual novo. Agora, um ano depois, a novidade está ainda melhor, com animações e suporte para personalização. Destaque aqui para o menu simplificado para quem quer acessar o Ubuntu usando outras interfaces gráficas.

Buscas por vídeos aprimoradas

Outra novidade da interface Unity é a busca por vídeos. Agora, a nova lente Vídeo para Dash permite que você pesquise não somente em seu computador, mas também em toda a web. Fica a seu critério exibir ou não os resultados da internet, que também são exibidos no menu do sistema, mas são abertos diretamente em seu navegador padrão.

Listas rápidas na barra do Unity

Agora, as listas rápidas da barra de tarefas do sistema estão muito mais precisas e têm suporte para um número maior de programas. Clique com o botão direito sobre os aplicativos ali presentes, como o gerenciador de arquivos Nautilus ou o player multimídia Rhythmbox, entre outros, para verificar uma lista de novas possibilidades.

Atividades recentes sempre à mão

Quando você abre o menu do Unity, vai ver como padrão as suas atividades recentes. Isso facilita o ato de encontrar tudo o que você utilizou nos últimos momentos, como aplicativos, arquivos e também downloads recém-completados.

Privacidade garantida

Uma grata surpresa no Precise Pangolin é o sistema de privacidade, que deixa você escolher de forma mais prática tudo o que deve ou não armazenar as suas informações no Ubuntu. Programas como mensageiros instantâneos ou clientes de redes sociais são alguns exemplos de aplicativos que podem ser configurados pelo novo menu de privacidade da distribuição.

Atalhos do teclado

Todo sistema operacional possui uma porção de atalhos do teclado para acessar diversas opções. O Ubuntu não é diferente, mas a versão 12.04 oferece um menu em que exibe todos eles. Basta pressionar e segurar a tecla “Super Key” (a famosa tecla do Windows) para ver a lista na tela.

Dois monitores sem problema

Uma das novidades já há tempos anunciada para o Ubuntu 12.04 é uma forma mais amigável para configurar e gerenciar o uso de mais de um monitor. A função está mais simplificada, o que garante também uma melhor adaptação à interface Unity.

fonte: http://www.tecmundo.com.br/ubuntu/22740-ja-esta-no-ar-o-ubuntu-12-04-precise-pangolin.htm

Fabricio Candido

Configurar o wifi no Linux

Publicado: 14/05/2012 em BoasVindas

 

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WiFi no Linux

O tutorial baseia-se diretamente nos gerenciadores de pacotes em linha de comando para se livrar da interface gráfica utilizada (KDE, Gnome, etc), mas você pode instalar esses pacotes através do synaptic, adept ou qualquer outro assistente gráfico. Da mesma forma, neste tutorial, vamos modificar diretamente os arquivos de configuração de rede para se abstrair de quaisquer assistentes (como o Network Manager) e suas interfaces gráficas. 

No entanto, cada vez mais, o Linux permite (se a placa wifi for suportada corretamente pelo Linux!) a conexão a uma rede sem fio, bem facilmente. O objetivo deste tutorial é detalhar, passo a passo, a execução manual do wifi, no Debian ou em distribuição derivada. 

Por todas estas razões, o tutorial só falará dos comandos a serem digitados em um terminal e se abstrai completamente da interface gráfica utilizada. Para iniciar um terminal: 

Primeira etapa: diagnóstico

As placas Wifi estão cada vez melhores e, em geral, funcionando diretamente. O Xifi é configurada com iwconfig, que pertence ao pacote wireless-tools. 

1) No Debian, este pacote não está obrigatoriamente presente (no Ubuntu passar à segunda etapa). Para instalá-lo: Obviamente, isso supõe outra maneira de se conectar (ethernet , etc). Caso contrário, pegue o endereço dos pacotes que o “aptitude” tenta baixar, recupere-os (por exemplo, num sistema onde o Wifi funcione) e coloque em / var / cache / apt / arquivos. Em seguida, reexecute o comando: 
2) Listemos agora as placas disponíveis. Nos laptops, verifique se o interruptor da placa wifi foi ativado (o LED – diodo semicondutor – deve estar aceso mesmo se no Linux isto não quer dizer nada): 
Neste exemplo, tudo vai bem, uma placa wifi chamada eth1 foi encontrada. De acordo com a máquina e a marca, a placa pode ser ter nomes diferentes (eth2, wlan0, ra0, etc), o que mporta  aparece no iwconfig. Se a placa não aparece na iwconfig é que ela não é suportada. Neste caso, passe à segunda etapa, se não, vá diretamente á terceira etapa. 

Segunda etapa : a placa não foi reconhecida

Se a placa não foi reconhecida imediatamente, tente a marca. Em geral, basta seguir o que é dito: De um modo geral, ou se a placa não está referenciada na página de documentos mencionada acima, adotaremos a seguinte abordagem: 
1) Procurar um driver linux :
Para os intel : é preciso instalar um firmware (pense em adicionar os repositórios nãogratuitos no arquivo /etc/apt/sources.list, caso esses pacotes não apareçam) : Às vezes, outras placas podem funcionar com este método
2) Converter o driver windows com o ndiswrapper. Podemos nos basear nos seguintes links (o primeiro é aplicado em uma Mandriva, mas modula o urpmi evocado no começo, a abordagem é a mesma) : 

 

Terceira etapa: configurar a placa

Suponho que o ponto de acesso distribua, de forma dinâmica (pelo DHCP), um endereço IP, caminhos, DNS, o que é o caso da maioria dos pontos de acesso wifi (box, em particular). 
Nas últimas distribuições, ao invés de editar os arquivos de configuração manualmente, vamos utilizar uma interface gráfica, como a Network Manager. 
Se não quisermos ou não pudermos passar pelo Network Manager, o método “manual” é detalhado abaixo. 

 

No WEP

Basta modificar o arquivo /etc/network/interfaces como neste exemplo, digitando no root ou com o sudo : 

No WPA

É um pouquinho mais complicado, mas você deve primeiro instalar o wpa_supplicant. Se somente a conexão wi-fi é possível e que o pacote está faltando, refaça a abordagem proposta na primeira etapa para recuperar o wpa_supplicant e suas dependências: . 

Quarta etapa: se conectar ao ponto de acesso

1) Prepare o roteador :

  • Para os detentores de uma Freebox, verifique se o serviço wifi foi ativado na interface web da freebox e que você está em modo roteador. Lembre-se de configurar eventuais redirecionamentos de portas, que você poderia precisar se estivesse em modo modem.
  • Para os detentores da Livebox, pressione o botão que faz o LED-WiFi piscar (na parte inferior ou atrás da Livebox)
  • Para os detentores de roteadores wifi executando uma filtragem no endereço MAC, adicione, em primeiro lugar, o endereço MAC da sua placa wifi na lista de interfaces ifconfig.
 
                                                                                                 Idelone

Kalango

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Kalango é uma distribuição GNU/Linux nacional baseada no Debian desenvolvida por voluntários. O Kalango é um Live-CD, ou seja, o sistema roda inteiramente do CD sem necessidade de instalação, apesar disso pode perfeitamente ser instalado no HD, como qualquer distribuição tradicional. 

O sistema conta com um grande acervo de programas para atender as necessidades dos desktops de qualquer meio, seja ele residencial, corporativo ou governamental. 

Ao dar boot com o CD, ele reconhece automaticamente todo o hardware do computador e o configura automaticamente, não importa qual a configuração, se os componentes forem compatíveis com o GNU/Linux o sistema o reconhecerá e se encarregará de deixá-lo funcionando sem exatamente nenhuma intervenção do usuário. Além disso caso esteja conectado em uma rede com um servidor DHCP, após o carregamento do sistema já poderá navegar na internet sem nenhuma configuração adicional. 

O foco é sempre a facilidade de uso, para isso simplificamos ao máximo a distribuição de modo que um usuário inexperiente possa realizar tarefas do dia-a-dia como: navegar na internet, receber e-mail, bater papo, escutar músicas, ver vídeos e muito mais. Os programas são fáceis de achar devido a organização e padronização dos menus.

O ambiente padrão é o KDE (K Desktop Environment), que é um completo desktop, acompanha um painel de controle com muitas opções de personalização e configuração, apelo visual e um conjunto de programas que juntos formam uma solução completa para os desktops em geral. 

Satux

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Satux Linux é uma distribuição 100% brasileira baseada no sistema operacional Linux. Foi e é desenvolvido primariamente pelo Instituto de Tecnologia JRSC (iTJRSC), instituição de pesquisa e desenvolvimento com sedes em Manaus e São Paulo.

O Satux Linux tem como filosofia a praticidade no uso, intensificando a experiência do usuário em interface e usabilidade, aproximando-se (ou até mesmo superando) da simplicidade de uso dos sistemas operacionais Microsoft Windows. 

O Satux Linux pode ser baixado pela Internet, através do site satux, e, ainda, pode ser adquirido na compra de computadores CCE Info, Bluesky, Nextera e Acteon Digital. 

Dizinha

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Dizinha Linux é uma das primeiras distribuições Linux baseadas no Kurumin Linux. Criada por “Lame_Duck”, esta distribuição tem como atrativo a possibilidade de rodar em máquinas antigas, com processadores como Pentium 100 e até 16 MB de RAM. Possui gerenciadores de janelas simples, e aplicativos leves para os usuários que possuem PCs sem muito poder de processamento. Utilizando ferramentas do próprio Debian, a Dizinha Linux é de tão fácil utilização quanto outras distribuições baseadas em Debian. 

Gobolinux

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GoboLinux é uma distribuição alternativa, que redefine toda a hierarquia do sistema de arquivos. O principal enfoque desta hierarquia alternativa é armazenar todos os arquivos pertencentes a uma aplicação em sua própria árvore de diretórios com caminhos como /Programs/GCC/2.95.3/lib. Para possibilitar que o sistema encontre esses arquivos, eles são agrupados de forma sistemática em diretórios como System/Links/Executables, que contém os links para todos os arquivos executáveis dentro da hierarquia dos programas. 

Este modelo contrasta com a estrutura tradicional dos sistemas Unix, que contém caminhos como /usr e /etc, mas existem links para garantir a compatibilidade do sistema com a estrutura tradicional. 

DreamLinux

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DreamLinux é um moderno sistema Linux que pode ser executado diretamente a partir do CD e opcionalmente ser facilmente instalado no seu HD. 

DreamLinux vem com uma seleção dos melhores aplicativos desenhados para satisfazer grande parte das suas necessidades diárias. 

DreamLinux é baseado no Debian e Morphix, o que significa que leva vantagens das suas melhores características e acrescenta suas próprias ferramentas de desenvolvimento. 

Sendo um sistema modular DreamLinux permite-lhe adicionar novos módulos compreendendo suas aplicações preferenciais e construir uma nova Distro que atendam às suas necessidades, através de sua revolucionária ferramenta MKDistro. 

Debian-BR-CDD

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O Debian-BR-CDD é um sistema operacional completo para computadores pessoais baseado no Debian Sarge.

Além de outras novidades, o Debian-BR-CDD traz uma coletânea de pacotes especialmente feita para o nosso idioma, um instalador simplificado e um ambiente amigável para trabalho. Também é uma ótima opção para quem esta começando com o Linux.

 

                                                                                                                                Renan Aquino