Arquivo da categoria ‘Linux’

Linux e aplicações 3D

Publicado: 26/05/2012 em Linux

O sistema de janelas mais comumente usado no Linux, o Xfree86, é baseado nas especificações do sistema X, ditadas pelo OpenGroup, e assim sendo ele contém algumas características que diferem do que normalmente é conhecido como sistema de janelas em Windows ou Macintosh. Por exemplo, há uma total transparência no sentido de uma aplicação cliente-servidor: o que você roda em sua máquina é um chamado “Servidor X”, enquanto que os aplicativos são clientes que se comunicam com esse servidor. Dessa maneira, é possível rodar um programa gráfico em uma máquina e mostrar a tela desta aplicação em outra.

Na parte de aplicações 3D, o representante dos sistemas Unix é o Irix, da Silicon Graphics, criadora da API OpenGL. A SGI desenvolveu uma séria de protocolos e API’s para tornar possível a integração de aplicações 3D com o conceito cliente-servidor do sistema X. O problema é que essas soluções eram (e algumas ainda são) proprietárias. Como isso chegou ao Linux?

Mesa? O que é isso?

Há um tempo atrás um projeto denominado Mesa teve início, com um objetivo: criar, a partir das especificações liberadas pela SGI, uma biblioteca compatível com a API OpenGL. Por ser um projeto não-comercial e portanto não ter pago à SGI o licenciamento da tecnologia, os desenvolvedores da Mesa não podem dizer que ela subsitui uma implementação OpenGL “oficial”. No entanto, o que se vê no dia a dia é que ela se sai muito bem nesse objetivo.

O talvez maior problema da biblioteca Mesa, até sua versão 3.0 (que é a versão estável mais atual), é uma grande limitação quanto a aceleração 3D via hardware: normalmente todo o processamente é feito pela CPU, o que sabemos causa um grande declínio na performance. As funções de aceleração das placas existentes eram completamente inutilizadas. Até que alguém resolveu fazer algo…

Entra a 3dfx

Com o grande sucesso das placas baseadas nos chips Voodoo Graphics e Voodoo 2, além do maior sucesso ainda de jogos como Quake e Quake 2, a 3dfx resolveu que não poderia ignorar os usuários do Linux. Entrou em contato com um desenvolvedor, que sob NDA (“non-disclosure agreement”, isto é, a pessoa não pode repassar para terceiros as informações recebidas), passou a desenvolver uma biblioteca que continha as funções da API GLIDE, proprietária da 3dfx.

Não demorou muito para que alguém modificasse a biblioteca Mesa e incluísse a possibilidade de utilizar a nova biblioteca GLIDE para usar os recursos de aceleração das placas 3dfx. Com isso, foi ainda adicionado suporte a OpenGL por hardware às versões para Linux de Quake e Quake 2.

Com essas evoluções, já era possível utilizar aplicações OpenGL em Linux, tanto em tela cheia como em janelas (mesmo que a placa fosse somente 3D, por meio de uma modificação feita pelos desenvolvedores dos drivers. O processo não é o que pode ser chamado de rápido, mas é ainda melhor que usar somente software), não limitando-se somente a jogos como Quake.

No entanto, essas soluções ainda não eram o ideal, do ponto de vista do objetivo do sistema X e da filosofia Linux: primeiramente, não era possível fazer o processamento em uma máquina e a tela ser mostrada em outra utilizando aceleração de hardware desta, como em sistemas Irix. Segundo, os drivers fornecidos pela 3dfx eram proprietários: não foi disponibilizado código fonte nem informações para que pudessem haver melhoras.

GLX: a resposta

Os grandes problema de ter aplicações OpenGL aceleradas por hardware em um sistema X eram (1) poder fazer o processamento 3D no hardware de uma máquina mesmo que a aplicação estivesse rodando em outra e (2) sincronizar o acesso aos recursos da placa de vídeo pelo sistema X e pela biblioteca Mesa, já que há muitas placas que são tanto 2D como 3D (no caso das Voodoo Graphics e Voodoo 2 isso não era problema, pois o processamento 2D era feito por outra placa).

A solução para esse problema já existia, mas era proprietária. Era, pois a SGI resolveu abrir o código da GLX, uma API que tem como objetivo fazer todas essas coisas citadas acima.

Com isso, houve um verdadeiro estrondo entre os desenvolvedores de drivers para Linux. Os primeiros esforços eram para criar um módulo para o Xfree86 que integrasse o GLX, simplificando o trabalho do software que utiliza OpenGL. Esse esforço já gerou diversos resultados, como a implementação de um driver para os chips Permedia 2.

Matrox e NVIDIA: liderando a iniciativa?

Com a criação de uma estrutura básica para aceleração 3D em Linux, duas iniciativas chamaram a atenção da comunidade.

A primeira partiu da fabricante canadense Matrox: ela liberou informações para acesso de baixo nível ao chip MGA-G200, possibilitando que pessoas com acesso a essas informações desenvolvessem um driver para essas placas. As especificações não são completas ainda, mas já possibilitaram que em apenas três meses surgisse um driver bastante maduro, bem mais estável que o fornecido pela 3dfx. A página do projeto desse driver pode ser vista aqui.

Seguindo de carona, a NVIDIA surpreendeu: lançou um driver que permite que todos os chips da família RIVA (128, 128ZX, TNT, TNT2 e TNT2 Ultra) tenham aceleração 3D em Linux. Mais do que isso, foi disponibilizado o código fonte desse driver para qualquer pessoa que queira contribuir para a melhora do mesmo. O driver pode ser pego na página da própria NVIDIA.

Essas iniciativas são um ótimo começo para a popularização do uso de aplicativos 3D em Linux. Mas devido a diversos problemas, o principal deles sendo que o Xfree86 não contém uma arquitetura ideal para esse tipo de aplicação, o que vê-se é que a performance, mesmo que muito superior à renderização por software e com uma qualidade de imagem impressionante no caso de Matrox e NVIDIA, não chega nem perto da mesma placa num sistema Windows. Mas isso pode mudar…

Xfree86 4.0: a solução?

O time de desenvolvedores do Xfree86 já está amplamente envolvido na programação da próxima versão do sistema, a 4.0. E essa versão trará inúmeras novidades, sendo quase uma reformulação completa do sistema. E boa parte dessas inovações será para promover o uso de aplicações 3D em Linux.

Com a ajuda de empresas e desenvolvedores, como a Precision Insight, que forneceu as especificações de sua DRI (Direct Rendering Infrastructure) para ser utilizada na nova versão do Xfree86, o futuro é bastante promissor. A inclusão da DRI permitirá que o desempenho aumente bastante em relação aos níveis atuais, podendo ser comparado à mesma placa no Windows, e quem sabe até ultrapassar esse desempenho, e ainda aproveitando as características oferecidas pelo GLX já citadas anteriormente.

Com o amadurecimento do Xfree86 e maior suporte por parte dos fabricantes, o Linux tem tudo para ser uma ótima opção para quem busca a utilização de aplicativos 3D baseados em OpenGL, seja ele um jogo como uma aplicação profissional. E isto é só o começo.

http://www.leoviotti.com/hardcia/textos/linux3d.html

                       Fabrício Candido

Interface gráfica do Linux

Publicado: 26/05/2012 em Linux

Muito se fala sobre as diferenças entre Windows e Linux. O que mais se ouve dos que nunca usaram um Linux são frases do tipo: Ah, isso é tão fácil no Windows, no Linux não tenho um programa tão bom quanto esse que tenho no Windows. Existe uma mística de que o Linux é um sistema operacional muito complexo, que dificilmente tomará o lugar do Windows. O que muita gente ainda não sabe é que o Linux já dispõe de uma quantidade de ferramentas muito mais abrangente que a quantidade de ferramentas para Windows.

O programa responsável pela parte gráfica do Linux é o XFree, que é um servidor de janelas. O XFree contém as especificações sobre como criar e manipular janelas, oferecendo ferramentas para que gerenciadores de janelas possam implementar uma interface gráfica.

Gerenciadores de janelas são programas que controlam como as janelas devem ser apresentadas, a forma como os botões se posicionam, quais são suas funções, o que pode acontecer dentro de uma janela e coisas do gênero.

Quando solicitamos um programa a um gerenciador de janelas no Linux, o mesmo abre uma janela e coloca o programa dentro dela. Já que não precisamos nos preocupar com especificações de janelas, visto que o XFree é o responsável por essa tarefa, não precisamos ser grandes programadores para desenvolver uma própria interface gráfica para Linux. Essa simplicidade oferecida pelo sistema de código-fonte aberto do XFree foi responsável pelo surgimento de várias interfaces gráficas para o sistema.

Ao contrário do Windows, no Linux podemos escolher a interface gráfica que mais nos agrada em termos de beleza e facilidade de uso. Já existem cerca de 20 gerenciadores de janelas para o Linux. Dentre os mais populares podemos citar: Kde, Gnome, AfterStep, Enlightnment, WindowMaker, IceW, BlackBox, Fvwm90.

O Kde é outro gerenciador de janelas. Possui uma interface bem amigável e tem opções  visuais muito bem trabalhadas. Outro gerenciador de janelas muito amigável, leve e estável é o WindowMaker. Este gerenciador é desenvolvido nos EUA por uma equipe liderada por um brasileiro. O Gnome também é outra interface gráfica que não fica nem um pouco atrás do Kde ou WindowMaker quando o assunto é qualidade. Além de ter uma interface muito bem desenhada, o Gnome é o gerenciador de janelas que mais se aproxima do Windows em visual.

http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Interfaces-Graficas-no-Linux

Fabrício Candido

Linux X Virus

Publicado: 26/05/2012 em Linux

Imagem

Então, existem vírus para Linux? Sim. 863. E o mais recente é de 2009.

No Linux os cuidados básicos quanto a isso já estão, 75% acertados, então como o vírus nos atacaria? Muito simples: lembram da praga do buffer overflow? Bom, acho que já deu pra você imaginar tudo não é? O que mais se tem de erro em um sistema Unix ou Linux é o buffer overflow, e o que é o buffer overflow a grosso modo?

São programas mal projetados em suas validações de IO, que ao estourar mandam para um certo lugar da memória ou processador, uma certa ordem.

Um vírus capaz de explorar um desses possíveis estouros de memória no Linux, pode muito bem ser feito para explorar um programa qualquer que rode como root e que seja usado em rede para entrar no sistema e depois baixar o que bem quiser para completar sua tomada de poder na máquina local, colocando qualquer política de chmod, chroot, chown e senhas no “chinelo”. Depois de tomado o sistema, o vírus altera o PS para não ser visto no sistema e por aí vai. Esse é o caso dos vírus Lion e Adore, que atacam vulnerabilidades no BIND.

Os vírus para Linux só conseguiram contaminar máquinas que não tinham sido atualizadas para correção de segurança.

Nesses 863 vírus englobam toda ameaça automatizada contra o Linux, como root kits, worms e scripts para invasão.
Um conceito muito mais abrangente do que usado na definição para Windows.

Por que, então, existem programas antivírus para Linux?

O Linux é muito usado como servidor de arquivos, de impressão, de email, firewall, Proxy, web, intranet, internet, extranet, e até de aplicação para redes de clientes Windows. Assim, muitos arquivos e tráfego Windows passam por dentro dele.

Portanto, é um bom local para instalar um programa antivírus para limpar arquivos e tráfego, para proteger a si e aos clientes Windows.

http://www.tocadoelfo.com.br/2009/04/virus-em-linux-yes-eles-existem.html

Fabrício Candido

As Diversas Versões do Linux [2]

Publicado: 21/05/2012 em Linux

Debian:

O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo, e sem fins lucrativos. Apesar de atualmente ser usado com o kernel Linux, ele se intitula como um sistema operacional que pode usar outros kernels como o Hurd. O Debian conta com mais de 3.950 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no sistema.

Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito que melhorar, como a simplificação do processo de instalação.

 

Conectiva:

A brasileira Conectiva criou a primeira distribuição nacional do software,  o Conectiva Linux, baseado no Red Hat. Apesar de ter tomado um rumo diferente, sua distribuição ainda se baseia nos conceitos básicos da americana. Mas muita coisa boa foi feita para melhorar a distribuição, como a criação do apt (ferramenta de atualização de pacotes) para pacotes RPM, o GNU Parted (particionador), entre outras coisas. O objetivo da distribuição é tornar fáceis as coisas para os usuários novos, sem comprometer muito o andamento do sistema.

 

SuSE:

A SuSE, que hoje pertence à Novell, é uma das maiores influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do sistema. Criaram também uma ferramenta de configuração do sistema chamada YaST, que facilita mexer nas configurações da Distribuição.

 

Fedora:

O Fedora Linux é a distribuição de desenvolvimento aberto patrocinada pela RedHat e pela comunidade. Surgida em 2002 e baseada em versão da antiga linha de produtos RedHat Linux, ela só tem suporte da comunidade, e tem como prioridade o uso do computador como estação de trabalho. Além de contar com uma ampla gama de ferramentas de escritório, possui funções de servidor e aplicativos para produtividade e desenvolvimento de softwares.

Kurumin:

Uma distribuição baseada em Debian que roda diretamente a partir do CD (Live CD), o Kurumin é ideal para quem deseja testar uma distribuição Linux. Caso goste, pode ser insta

lada diretamente no disco rígido. Suporta boa quantidade de hardwares disponíveis. A versão instalada possui suporte a maioria dos winmodens mais encontrados no Brasil.

Mandriva:

Fusão do Mandrake com a brasileira Conectiva, a companhia mudou seu nome para Mandriva e lançou esta distribuição primordialmente para desktops. Tem uma ótima suíte de administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e freqüentes lançamentos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos Live CDs instaláveis e lançou o Mandriva Flash – um sistema Mandriva Linux completo em um dispositivo Flash USB bootável.

João Vitor e  Naian Barros

Lançamento Ubuntu 12.04

Publicado: 15/05/2012 em Linux

Foi lançada a mais nova versão do Ubuntu, em 26/04. Com o codinome “Precise Pangolin”, a versão 12.04 do sistema operacional Linux mais popular do planeta já está disponível para download e traz uma série de novidades.

Pesquisas mais precisas usando o HUD

O HUD (Head-Up Display) é o grande destaque do Dash do Ubuntu (o “Menu Iniciar” deste sistema). O método, que começou a ser implantado apenas nas versões mais recentes do sistema junto com a interface Unity, foi aprimorado e está mais poderoso do que nunca. Agora, além de pesquisar em todo o sistema, ele vai adiante, permitindo ações com aplicativos e também pesquisas na web.

Tela de logon mais bonita

No Ubuntu 11.04, a tela de logon do Ubuntu foi remodelada e ganhou um novo visual novo. Agora, um ano depois, a novidade está ainda melhor, com animações e suporte para personalização. Destaque aqui para o menu simplificado para quem quer acessar o Ubuntu usando outras interfaces gráficas.

Buscas por vídeos aprimoradas

Outra novidade da interface Unity é a busca por vídeos. Agora, a nova lente Vídeo para Dash permite que você pesquise não somente em seu computador, mas também em toda a web. Fica a seu critério exibir ou não os resultados da internet, que também são exibidos no menu do sistema, mas são abertos diretamente em seu navegador padrão.

Listas rápidas na barra do Unity

Agora, as listas rápidas da barra de tarefas do sistema estão muito mais precisas e têm suporte para um número maior de programas. Clique com o botão direito sobre os aplicativos ali presentes, como o gerenciador de arquivos Nautilus ou o player multimídia Rhythmbox, entre outros, para verificar uma lista de novas possibilidades.

Atividades recentes sempre à mão

Quando você abre o menu do Unity, vai ver como padrão as suas atividades recentes. Isso facilita o ato de encontrar tudo o que você utilizou nos últimos momentos, como aplicativos, arquivos e também downloads recém-completados.

Privacidade garantida

Uma grata surpresa no Precise Pangolin é o sistema de privacidade, que deixa você escolher de forma mais prática tudo o que deve ou não armazenar as suas informações no Ubuntu. Programas como mensageiros instantâneos ou clientes de redes sociais são alguns exemplos de aplicativos que podem ser configurados pelo novo menu de privacidade da distribuição.

Atalhos do teclado

Todo sistema operacional possui uma porção de atalhos do teclado para acessar diversas opções. O Ubuntu não é diferente, mas a versão 12.04 oferece um menu em que exibe todos eles. Basta pressionar e segurar a tecla “Super Key” (a famosa tecla do Windows) para ver a lista na tela.

Dois monitores sem problema

Uma das novidades já há tempos anunciada para o Ubuntu 12.04 é uma forma mais amigável para configurar e gerenciar o uso de mais de um monitor. A função está mais simplificada, o que garante também uma melhor adaptação à interface Unity.

fonte: http://www.tecmundo.com.br/ubuntu/22740-ja-esta-no-ar-o-ubuntu-12-04-precise-pangolin.htm

Fabricio Candido

Distribuições Brasileiras de Linux

Publicado: 05/05/2012 em Linux

O Linux, atualmente, possui em torno de 23 distribuições brasileiras. Nesse post estaremos citando algumas das mais conhecidas e usadas atualmente.

  • Kurumin

O Kurumin é a distribuição Linux desenvolvida pela equipe do Guia do Hardware e colaboradores, que se tornou rapidamente uma das distribuições Linux mais usadas no país. Todos os componentes do sistema são abertos, permitindo que além de usar, você possa redistribuí-lo, ver e modificar os scripts de configuração e desenvolver versões modificadas do sistema.
Site: http://www.guiadohardware.net/gdhpress/kurumin/

  • Poseidon Linux

Poseidon linux, é uma distribuição para uso científico. É um software livre, baseado no Kurumin linux e Quantian Linux.
Todos os programas podem ser iniciados a partir de um CD (“Bootável”), sendo possível utilizar programas sem instalá-los.
Na instalação, podem ser criadas várias partições no disco rígido do computador e instalar o Poseidon Linux em uma delas, separado do(s) outro(s) sistema(s) operacional/ais que o usuário tenha ou queira ter no seu computador.

Site: http://poseidon.furg.br/

  • Mandriva Conectiva

A Mandriva Conectiva é a operação brasileira da Mandriva, desenvolvedora e distribuidora do sistema operacional Mandriva Linux, resultado da fusão ocorrida em fevereiro de 2005 entre a Mandrakesoft, uma das principais distribuições Linux da Europa, com atuação mundial em mais de 120 países, e a Conectiva, pioneira na distribuição Linux e código aberto em português, espanhol e inglês para toda a América Latina.
A Mandriva possui escritórios nos Estados Unidos, França e Brasil, tem mais de 8 milhões de usuários e uma carteira de 170 grandes clientes corporativos, além de contar com 130 funcionários.
Site: http://www.conectiva.com.br/

  • Big Linux

O Big Linux é uma solução completa em informática com foco principal no uso em Desktops, unindo praticidade, segurança, estabilidade e beleza.
Com a versão 3.0 foi atingido um novo patamar em qualidade e usabilidade, tornando muito simples o uso do sistema por pessoas que nunca utilizaram um sistema Linux ou mesmo que estão iniciando o contato com computadores.
Site: http://www.biglinux.com.br/html/

  • FeniX
 

Sistema baseado na plataforma debian testing com interface KDE 3.5.5, Amsn 0.96, Beryl AIXGL, OpenOffice 2.1, Firefox, Thunderbird, + 26 softwares do projeto computador para todos do Governo Federal.

O novo FeniX é o que podemos chamar de Revolucionário, pois com seu sistema inteligente de detecção de hardware, ao detectar aceleração em placas de vídeo (mesmo onboard) o Beryl AIXGL é ativado automaticamente, transformando seu sistema numa máquina em 3D com telas que ao fecharem pegão fogo e muito mais.
Somos hoje o único linux no mundo que suporta a utilização de controles remoto para placa de TV do modelo MSI TV@nywhere Plus, e também o linux que possui a maior quantidade de hardwares homologados do planeta, incluindo as impressoras Canon IP 1200 e 1300.
Site: http://www.sistemafenix.com.br/

Para saber mais informações sobre algumas distribuições brasileiras entre no seguinte link: http://www.hardware.com.br/artigos/linux-brasil/

Naian Barros

Desenvolvido para mudar o mundo. Open source, simples, funcional e perfeito para qualquer usuário. Mas o Linux está morrendo (ou apenas mudando). Como e por quê?

Quando o Linux foi criado, em meados de 1991, a ideia era apenas um projeto paralelo feito em casa, para fins recreativos. Nada de um sistema operacional completo como o que hoje temos.

O que está acontecendo? O Linux vai virar o Ubuntu (ou o contrário)? Não é bem assim, minha gente. O Linux está morrendo sim, mas apenas como nós o conhecemos. Sistemas operacionais para dispositivos móveis como o Android.

Muitos projetos científicos, como o Grande Colisor de Hádrons, por exemplo, têm suas bases de programação e softwares de interpretação de dados e interface construídos sobre o kernel do Linux.

Mas smartphones e tablets não são as únicas aplicações do sistema operacional do pinguim. Ou ao menos de partes do sistema. Em um artigo de janeiro de 2010, chamado Observações sobre o futuro do Linux, o usuário do sistema operacional Mark Jansen lista algumas possíveis aplicações para o sistema no futuro: navegadores GPS, roteadores, gravadores de TV Digital, servidores e supercomputadores.É de se esperar, no entanto, que o aumento de vendas de dispositivos móveis mude drasticamente essa balança para o futuro. Em outra pesquisa (mais recente) da Gartner, no segundo trimestre de 2011 quase 45% de todos os dispositivos móveis vendidos no mundo utilizavam alguma variante do Linux (novamente, Android, WebOS e Bada, entre outros).

Para efeitos de comparação, a venda de dispositivos com iOS no período ficou em 18,2% do total. Pelas estimativas, aproximadamente 50% dos dispositivos em circulação no mundo estarão rodando a plataforma Android até o fim de 2012.

Ideloni Vieira

Diversas Versões de Linux [1]

Publicado: 03/04/2012 em Linux

Qualquer pessoa ou empresa com tempo e conhecimentos suficientes pode desenvolver uma distribuição Linux ‘diferente’. O mais comum é usar uma distribuição já existente como ponto de partida, e nela incluir novos recursos. A idéia básica no mundo do software livre e não reinventar a roda, respeitando, porém, os trabalhos anteriores. Essa metodologia tem garantido melhorias significativas no sistema operacional e rapidez em seu desenvolvimento.

Ubuntu:

Em pouco mais de um ano, o Ubuntu se tornou uma das distribuições Linux mais populares. Ele é baseado no Debian Sid (a eterna versão “instável”), incorporando melhorias e correções, de forma a proporcionar um sistema bastante estável e fácil de usar. O Ubuntu utiliza o Gnome como interface padrão, mas é possível instalar os pacotes do KDE através do metapacote “kubuntu-desktop”, que pode ser instalado através do Synaptic (o gerenciador de pacotes padrão) ou através do apt-get.

Red Hat:

Desde o início, a Red Hat é uma das principais distribuições e que influenciou um grande número de outros sabores do Linux. Criadora do RPM, o gerenciador de pacotes mais usado atualmente no Linux, a Red Hat atualmente têm uma distribuição mais voltada para o mercado de servidores. Mas isso não quer dizer que ela não seja boa também para uso doméstico. Você encontra nela uma facilidade de manuseio, pacotes atualizados, entre outros.

Slackware:

Podemos dizer que o Slackware é uma das mais famosas distribuições. O seu criador segue uma filosofia bem rígida: mantê-la o mais parecido com o UNIX possível. As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade, e é isso que a torna uma das mais populares. Possui uma interface de instalação bem amigável, além de uma série de scripts que ajudam na instalação e desinstalação de pacotes, o que a torna uma alternativa tanto para usuários iniciantes como os já experientes.

João Vitor

Kernel do GNU/Linux

Publicado: 26/03/2012 em Linux

O projeto GNU

Image

Muitos conhecem e divulgam o sistema operacional do pinguim apenas como Linux, porém o termo correto é GNU/Linux. Em palavras simplificadas, Linux é apenas o kernel do sistema operacional, ele depende de uma série de ferramentas para funcionar, a começar pelo programa usado para compilar seu código-fonte. Essas ferramentas são providas pelo projeto GNU, criado por Richard Stallman.

Em outras palavras, o sistema operacional tratado neste documento é a união do kernel Linux com as ferramentas GNU, por isso o termo GNU/Linux.


Para entendermos melhor essa relação entre GNU e Linux, Richard Stallman e Linus Torvalds, recomendo a leitura dos seguintes artigos:

GNU/Linux x Windows

A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato do Linux ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda internet e distribuído sob a licença pública GPL. Enquanto que o Windows é software proprietário, não possui código-fonte disponível e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de usá-lo.

Você não precisa pagar nada para usar o Linux! Não é crime fazer cópias para instalar Linux em outros computadores. A vantagem de um sistema de código aberto é que ele se torna flexível às necessidades do usuário, tornando assim suas adaptações e “correções” muito mais rápidas. Lembre-se que ao nosso favor, temos milhares de programadores espalhados pelo mundo pensando apenas em fazer do Linux um sistema cada vez melhor.

O código-fonte aberto do Linux permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona, corrija algum problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, assim como da compatibilidade com novos hardwares, sem falar de sua alta performance e de sua estabilidade.

 

Distribuições GNU/Linux

O Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma distribuição Linux nada mais é que um kernel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição Linux possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição Linux atende melhor suas necessidades.

 

  • Linux: Afinal qual a melhor distribuição – Essa é talvez a pergunta mais comum entre os iniciantes, confusos diante das inúmeras opções que caracterizam a liberdade de escolha dos usuário do GNU/Linux. Com esse artigo o autor pretende provar que a melhor distribuição Linux é aquela que você se dedica a conhecer bem, apresentando algumas dicas para que você possa fazer da sua distribuição, seja ela qual for, a melhor distribuição Linux do mundo.
  • Linux: Qual distribuição usar – Este artigo visa trazer ao leitor uma maneira mais correta de se escolher uma distribuição GNU/Linux. Há detalhes sobre as distribuições Linux mais utilizadas atualmente e a sugestão de uma metodologia a se seguir para escolha de uma distribuição Linux adequada às necessidades da aplicação.
  • Linux: Qual o melhor Linux para eu utilizar – Neste artigo o autor expõe suas considerações sobre escolha de distribuições Linux. Na verdade não existe a melhor distribuição e sim a distribuição que melhor se enquadra como solução para suas necessidades.
  • Linux: 23 distribuições Linux brasileiras – Aqui no Brasil pouquíssimas tiveram seu reconhecimento, onde podemos citar 2 que realmente ficarão e estão na memória de quem acompanha o crescimento do Linux, que foram a Conectiva (hoje Mandriva) e o Kurumin. Este artigo introduz outras que valem a pena citação.

 

GNU/Linux e sua interface gráfica

O sistema X-Window (sim! sem o “s”), também chamado de X, fornece o ambiente gráfico do Linux. Diferentemente do Macintosh e Windows, o X torna o gerenciador de janelas (a interface visual em si) um processo separado. Na verdade, a vantagem de separar o gerenciador de janelas é que você pode escolher entre uma variedade de gerenciadores existentes para Linux o que melhor lhe convém, tais como Gnome, KDE, XFCE dentre outros.

Daniel Duarte